Radiação
térmica e Lei de Stefan Boltzmann
Introdução
Denomina-se radiação térmica à radiação emitida pelos corpos opacos em decorrência dos mesmos se encontrarem a uma determinada temperatura. Para qualquer que seja a temperatura em que o corpo se encontre este absorve e emite radiação térmica. Se a temperatura do corpo se mantém constante as taxas de emissão e absorção de radiação são idênticas. Neste caso dizemos que o corpo se encontra em equilíbrio térmico com o meio no qual o mesmo se encontra inserido.
Um corpo negro ideal tem a propriedade de absorver toda a radiação que
incide sobre ele. Assim também a radiação absorvida por ele é completamente
emitida pelo mesmo. Portanto a radiação térmica emitida por um corpo negro em
qualquer direção é a mesma que a existente no interior de uma cavidade mantida nas
mesmas condições de temperatura. A radiação de corpo negro é um fenômeno de
grande interesse do ponto de vista teórico uma vez que as propriedades da mesma
apresentam um caráter universal sendo independente do material ou substância
que compõem o mesmo.
No ano de 1879 Josef Stefan (1835-1893), físico
experimental austríaco, professor em Viena, descobriu empiricamente que a
potência emitida por unidade de área por um corpo negro era proporcional à
quarta potência da temperatura absoluta. Este resultado foi explicado
teoricamente, cinco anos mais tarde, por Ludwig Boltzmann (1844-1906), físico
teórico austríaco, professor em Munique, Leipzig e Viena. Boltzmann foi capaz
de obter o resultado estabelecido pela denominada lei de Stefan-Boltzmann a
partir de considerações termodinâmicas. O modelo utilizado por Boltzmann foi
uma máquina térmica que, em vez de usar gás como substância, usava a luz.
Objetivos:
1.
Verificar a radiação de um corpo negro
2.
A lei do inverso do quadrado da distância
3.
Verificar a validade da lei de Stefan-Boltzmann para altas temperaturas
4.
Verificar a validade da lei de Stefan-Boltzmann para baixas temperaturas
Aparato
experimental e prática:
·
Monte o arranjo experimental apresentado acima que se compõe de cubo de
Leslie, o sensor de radiação térmica, o ohmímetro e o milivoltímetro.
·
Pré-aqueça o cubo de Leslie fixando o botão de ajuste da potência na
posição 5 mantendo o mesmo nesta posição por cerca de 20 minutos.
·
No caso do cubo não ter sido pré-aquecido ajuste o botão de controle de
potência na posição “HIGH”. Quando o ohmímetro indicar aproximadamente 40 kΩ
(aproximadamente 400C) ajuste o botão na posição 5. Se o cubo se encontrar
pré-aquecido mantenha o botão na posição 5.
·
Quando o cubo atingir o estado de equilíbrio para um determinado ajuste
da potência o ohmímetro deverá apresentar uma leitura oscilante em torno de um
valor fixo.
·
Utilize o sensor de radiação para efetuar as medidas da radiação térmica
emitida por cada uma das faces do cubo. Posicione o sensor de radiação de tal
forma que o pino existente na extremidade do mesmo fique em contato com a
superfície do cubo de Leslie. Este procedimento assegura que a distância do
elemento sensor à superfície é a mesma para todas as medidas, para a superfície
preta, branca, alumínio polido e alumínio fosco.
·
Repita o procedimento anterior para o botão de controle da potência
ajustado em 6,5, 8 e “HIGH”. Para cada ajuste espere o cubo entrar em
equilíbrio térmico. Em cada uma das situações anote o valor da resistência
fornecida pelo ohmímetro e, utilizando os resultados apresentados na tabela 1
deste roteiro, efetue o cálculo da temperatura do cubo. Construa uma tabela
contendo os valores da resistência lida no ohmímetro digital e a correspondente
temperatura do cubo, os valores lidos de tensão fornecidos pelo voltímetro,
acoplado no sensor de radiação térmica, para cada uma das medições efetuadas
para as diferentes superfícies do cubo. Quanto maior for o valor de tensão
fornecida pela termo-pilha maior será a valor da intensidade da radiação
incidente sobre o sensor de radiação.
·
Monte o arranjo experimental esquematizado na figura acima, que é
composto por sensor de radiação térmica, o fonte de tensão e a lâmpada de
Stefan.
·
Fixe uma régua ou uma escala centimétrica (trena de1 metro) na mesa com
fita adesiva ou durex.
·
Posicione a lâmpada de Stefan-Boltzmann de tal forma que o zero da régua
ou da escala centimétrica esteja alinhado com o centro do filamento. Este
procedimento define a posição de uma fonte emissora “pontual” equivalente.
·
Ajuste cuidadosamente a posição do sensor de radiação térmica de tal
forma que a altura do elemento sensor (termo-pilha) esteja no mesmo nível do
filamento da lâmpada de Stefan-Boltzmann.
·
Alinhe cuidadosamente o sensor de temperatura e a lâmpada de tal forma
que os eixos do sensor e da lâmpada permaneçam alinhados durante o deslocamento
do sensor. O extremo cuidado neste procedimento é essencial para a minimização
dos erros experimentais na verificação da lei do inverso do quadrado da
distância.
·
Conecte o sensor de radiação ao milivoltímetro e a lâmpada de
Stefan-Boltzmann a uma fonte de tensão estabilizada. Ao ligar a lâmpada em
hipótese alguma ultrapasse o valor da tensão de alimentação da mesma de 13 V
dc. Valores maiores que 13 V dc destroem o filamento da lâmpada de
Stefan-Boltzmann.
·
Com a lâmpada desligada deslize o sensor de radiação térmica e anote os
valores da radiação térmica ambiente para as posições 10, 20, 30, ..., 100 cm.
Construa uma tabela com estes valores. Calcule o valor médio da radiação
térmica ambiente.
·
Ligue a lâmpada de Stefan-Boltzmann e ajuste a tensão de alimentação da
mesma em aproximadamente 10 V.
·
Efetue as medidas da radiação térmica emitida pela mesma para as
posições 2,5, 3, 3,5, 4, 4,5, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 12, 14, 16, 18, 20,25, 30, 35,
40, 45, 50, 60, 70, 80, 90 e 100 cm.
·
Efetue a leitura de voltagem rapidamente. Entre as sucessivas leituras
obstrua o elemento sensor com o obturador existente na extremidade do mesmo, ou
remova o sensor para longe da lâmpada ou insira um elemento refletor de
radiação térmica entre o sensor de radiação e a lâmpada (superfície espelhada
com a face posterior revestida por espuma ou isopor). O uso da lâmina de espuma
ou isopor com uma das faces revestida de papel espelhado é mais efetivo na
isolação térmica do sensor de radiação. Este procedimento é essencial para
manter a temperatura do sensor de radiação relativamente constante no
transcorrer das medições.
·
Construa uma tabela com os valores das distâncias do sensor à fonte
emissora, os valores do inverso do quadrado desta distância (em cm-2), os
valores da radiação medida, e os valores da radiação emitida pela lâmpada
(radiação medida menos o valor da radiação média de fundo). Para algumas
posições do sensor a fração da radiação térmica medida devido à contribuição da
radiação de fundo pode ser considerável.
·
Construa um gráfico da intensidade da radiação emitida pela lâmpada em
função da distância do sensor à fonte emissora.
·
Construa o gráfico da intensidade da radiação emitida pela lâmpada em
função do inverso do quadrado da distância do sensor à fonte emissora. Quais
dos gráficos é o que apresenta o comportamento mais próximo do linear? Este
comportamento se mantém para todos os valores da distância entre o sensor e a
fonte emissora ?
·
Monte o arranjo experimental esquematizado na figura acima, que é
composto por, fonte de tensão lâmpada de Stefan, amperímetro, voltímetro e
sensor de radiação.
·
Antes de ligar a lâmpada efetue a medição da temperatura ambiente Tref em
graus Kelvin bem como da resistência da lâmpada Rref, i.e., a resistência do
filamento a temperatura ambiente. Conecte o voltímetro diretamente nos contatos
da lâmpada de Stefan-Boltzmann a fim de minimizar a resistência de contato.
·
Coloque o sensor de radiação alinhado com o filamento da lâmpada com a
face frontal do mesmo localizada a aproximadamente 6 cm do filamento. O ângulo
de aceitação da radiação da termo-pilha não deve permitir a entrada de radiação
térmica proveniente de nenhum outro objeto radiante que não a lâmpada de
Stefan-Boltzmann.
·
Ligue a fonte de tensão e varie a tensão aplicada sobre a lâmpada de 1 V
em 1 V até o valor de 12 V.
·
Para cada valor de tensão ajustado meça simultaneamente os valores da
corrente sobre o filamento e a tensão fornecida pelo mili-voltímetro conectado
na termo-pilha.
·
Utilizando a relação Rt=V/i, determine o valor da resistência
do filamento para cada valor aplicado de tensão.
·
Calcule o valor da razão entre as resistências Rt/Rref onde Rt é o valor
da resistência do filamento a uma dada temperatura e Rrefé o valor da
resistência do filamento a temperatura ambiente.
·
Utilizando os valores tabelados de Rt/Rref ou o gráfico “Temperature
versus Resistivity for Tugnsten”, apresentado na figura 6 na próxima página,
determine a temperatura o filamento em K. Calcule o valor de T^4.
·
Construa uma tabela contendo os valores da tensão aplicada sobre o
filamento da lâmpada, a corrente circulante pelo mesmo o valor da tensão
fornecida pela termo-pilha, o valor calculado de Rt, o valor da razão Rt/Rref,
o valor de T e o valor de T^4.
·
Construa um gráfico em papel milimetrado da intensidade irradiada pela
lâmpada versus T^4, i.e., voltagem lida no mili-voltímetro versus temperatura a
quarta potência. A partir do mesmo determine o valor da constante de Stefan-Boltzmann.
Construa em papel
di-log o gráfico do valor de tensão lida no mili-voltímetro em função da
temperatura. A partir do mesmo determine a constante de Stefan-Boltzmann.
·
Monte o arranjo experimental apresentado acima que se compõe de cubo de
Leslie, o sensor de radiação térmica, o ohmímetro e o milivoltímetro.
·
Posicione o detetor de radiação térmica de tal forma que o elemento
sensor, i.e., a termo-pilha, fique alinhada com a normal passando pelo centro
da superfície do cubo de maior irradiância, i.e., a superfície negra. A face
frontal do detetor deve ficar paralela a superfície do cubo estando aquele a 3
ou 4 cm de distância do cubo.
·
Meça a resistência do termostato acoplado ao cubo de Leslie estando este
desligado.
·
Determine a temperatura ambiente a partir do valor medido utilizando os
dados apresentados na tabela 1. Meça a temperatura ambiente, nas proximidades
do cubo utilizando um termômetro. Compare os valores obtidos por ambos os
métodos.
·
Blinde o sensor de radiação com o anteparo espelhado posicionando a face
espelhada voltada para o cubo.
·
Ligue o cubo de Leslie e ajuste o seletor de potência na posição 10.
·
Quando o termistor acusar uma temperatura da ordem de 12°C acima da Temperatura
ambiente desligue o cubo. Desta feita a temperatura do mesmo decrescerá lentamente.
·
Anote os valores de resistência e tensão fornecidos pelo ohmímetro e o
miliamperímetro simultaneamente. Após cada leitura bloqueie o detetor com o anteparo
espelhado. Remova o anteparo apenas no ato da medida. Anote os valores medidos
em uma tabela. Tome cuidado para não mover o sensor deradiação térmica.
·
Ligue novamente o cubo e ajuste o seletor de potência na posição 10 até
que o mesmo atinja a temperatura de 30°C acima da temperatura ambiente. Repita
as medidas efetuadas no ítem anterior até que a temperatura do cubo atinja o
valor aproximado da temperatura inicial da primeira série de medidas.
·
Construa uma tabela contendo os valores medidos da resistência do
termistor, da tensão lida no mili-voltímetro acoplado ao sensor de radiação, a
temperatura do cubo em 0°C, a temperatura do cubo em K, bem como os valores de
T4 e (T4 -T4 amb), onde Tamb é o valor da temperatura ambiente.
Construa em papel
milimetrado o gráfico da tensão lida no mili-voltímetro em função de
(T4-T4amb). A partir do mesmo determine a constante de Stefan-Boltzmann.Dados Experimentais:
Experimento 1: Radiação Térmica
|
|||
Encostado o Sensor Térmico nas paredes do cubo térmico
|
Potência Configurada da Cuba de Radiação Térmica
|
5,0
|
Potência Configurada da Cuba de Radiação Térmica
|
6,5
|
|||
Resistência Termica (Ω) =
|
9300
|
Resistência Termica (Ω) =
|
6000
|
|||
Temperatura (°C) =
|
256,20
|
Temperatura (°C) =
|
397,11
|
|||
Superfície
|
Leitura do Sensor (mV)
|
Superfície
|
Leitura do Sensor (mV)
|
|||
Escura
|
9,4
|
Escura
|
12,7
|
|||
Branca
|
0,4
|
Branca
|
0,6
|
|||
Alumínio Polido
|
3,1
|
Alumínio Polido
|
4,3
|
|||
Alumínio Poroso
|
8,9
|
Alumínio Poroso
|
12,1
|
Potência Configurada da Cuba de Radiação Térmica
|
8,0
|
Potência Configurada da Cuba de Radiação Térmica
|
10,0
|
|||
Resistência Termica (Ω) =
|
3250
|
Resistência Termica (Ω) =
|
2800
|
|||
Temperatura (°C) =
|
733,13
|
Temperatura (°C) =
|
850,95
|
|||
Superfície
|
Leitura do Sensor (mV)
|
Superfície
|
Leitura do Sensor (mV)
|
|||
Escura
|
18,1
|
Escura
|
20,1
|
|||
Branca
|
1,1
|
Branca
|
1,4
|
|||
Alumínio Polido
|
6,8
|
Alumínio Polido
|
7,2
|
|||
Alumínio Poroso
|
17,9
|
Alumínio Poroso
|
19,3
|
Sensor Térmico a 5 cm da superfície escura
Sem barreira
|
||
Superfície
|
Leitura do Sensor (mV)
|
|
Escura
|
13,4
|
|
Com vidro
|
||
Superfície
|
Leitura do Sensor (mV)
|
|
Escura
|
7,7
|
|
Papel
|
||
Superfície
|
Leitura do Sensor (mV)
|
|
Escura
|
3,0
|
|
Flanela
|
||
Superfície
|
Leitura do Sensor (mV)
|
|
Escura
|
3,3
|
|
Plástico
|
||
Superfície
|
Leitura do Sensor (mV)
|
|
Escura
|
10,8
|
|
Polarizador
|
||
Superfície
|
Leitura do Sensor (mV)
|
|
Escura
|
8,0
|
Discussão dos resultados:
Percebemos pelas primeiras 4
tabelas que quantos mais escuro e menor a capacidade do material refletir a
radiação incidente melhor será a capacidade de emissão da radiação.
Assim verificamos que quanto maior a
capacidade do material absorver radiação, maior também é a capacidade do
material emitir.
Dados experimentais:
Experimento 2: Lei do inverso do quadrado
|
||||
Tm (°C)=
|
25°C
|
Rm lamp. fria (Ω) =
|
400
|
|
X (cm)
|
Ambient Radiation Level (mV)
|
|||
10
|
0,1
|
|||
20
|
0,1
|
|||
30
|
0,1
|
|||
40
|
0,1
|
|||
50
|
0,1
|
|||
60
|
0,1
|
|||
70
|
0,1
|
|||
80
|
0,1
|
|||
90
|
0,1
|
|||
100
|
0,1
|
|||
X (cm)
|
Rad (mV)
|
1/X² (cm-²)
|
Rad - Ambient (mV)
|
|
2,5
|
74,8
|
0,1600
|
74,7
|
|
3,0
|
56,0
|
0,1111
|
55,9
|
|
3,5
|
46,8
|
0,0816
|
46,7
|
|
4,0
|
33,5
|
0,0625
|
33,4
|
|
4,5
|
27,7
|
0,0494
|
27,6
|
|
5,0
|
24,1
|
0,0400
|
24
|
|
6,0
|
18,1
|
0,0278
|
18
|
|
7,0
|
13,0
|
0,0204
|
12,9
|
|
8,0
|
10,3
|
0,0156
|
10,2
|
|
9,0
|
8,5
|
0,0123
|
8,4
|
|
10,0
|
6,8
|
0,0100
|
6,7
|
|
12,0
|
5,0
|
0,0069
|
4,9
|
|
14,0
|
3,6
|
0,0051
|
3,5
|
|
16,0
|
2,8
|
0,0039
|
2,7
|
|
18,0
|
2,3
|
0,0031
|
2,2
|
|
20,0
|
2,0
|
0,0025
|
1,9
|
|
25,0
|
1,3
|
0,0016
|
1,2
|
|
30,0
|
0,9
|
0,0011
|
0,8
|
|
35,0
|
0,7
|
0,0008
|
0,6
|
|
40,0
|
0,6
|
0,0006
|
0,5
|
|
45,0
|
0,5
|
0,0005
|
0,4
|
|
50,0
|
0,5
|
0,0004
|
0,4
|
|
60,0
|
0,4
|
0,0003
|
0,3
|
|
70,0
|
0,3
|
0,0002
|
0,2
|
|
80,0
|
0,3
|
0,0002
|
0,2
|
|
90,0
|
0,2
|
0,0001
|
0,1
|
|
100,0
|
0,2
|
0,0001
|
0,1
|
Gráficos:
Discussão dos dados:
Pela Lei do inverso do quadrado
da distancia a radiação decresce de forma constante conforme o afastamento da
fonte detectora. No primeiro gráfico é possível o nível de radiação decai
rapidamente com um mínimo afastamento da fonte. Mas no segundo gráfico é
possível visualizar um gráfico mais linear, confirmando assim a teoria da Lei
estudada aqui. A variação nesta constante linear pode ser explicada pela
inconstância da temperatura pelo sistema não ser ideal e também pelo controle
da temperatura que pode ser influenciada, por exemplo, ar condicionado.
Dados Experimentais:
Experimento 3: Lei de Stefan-Boltzmann (alta temperatura)
|
|||||
Rref (Ω) =
|
0,4
|
α (K-1) =
|
4,50E-03
|
T (°C) =
|
24
|
V (Volts)
|
I (Amps)
|
Rad (mV)
|
R (Ohms)
|
T (K)
|
T4 (K4)
|
1
|
0,86
|
00,01
|
0,010
|
80,333
|
41646945,198
|
2
|
1,11
|
00,07
|
0,035
|
94,222
|
78815815,092
|
3
|
1,32
|
01,20
|
0,400
|
297,000
|
7780827681,000
|
4
|
1,52
|
01,90
|
0,475
|
338,667
|
13154968512,790
|
5
|
1,62
|
02,80
|
0,560
|
385,889
|
22174257959,067
|
6
|
1,86
|
03,90
|
0,650
|
435,889
|
36099666914,349
|
7
|
2,01
|
05,00
|
0,714
|
471,603
|
49466009842,053
|
8
|
2,15
|
06,20
|
0,775
|
505,333
|
65209637549,827
|
9
|
2,29
|
07,40
|
0,822
|
531,568
|
79842659148,643
|
10
|
2,41
|
08,80
|
0,880
|
563,667
|
100946069004,457
|
11
|
2,52
|
10,40
|
0,945
|
600,030
|
129626183801,720
|
Gráficos:
Discussão dos dados:
Vemos pela teoria que a relação
entre a radiação e T4
deve manter uma constante devido a equação de Stefan-Boltzmann, logo o gráfico
plotado deveria ser uma reta. Porém como é observado o gráfico apresenta um
ligeiro decrescimento.
Assim, podemos concluir que alguns fatores externos, como por exemplo,
ar-condicionado pode ter afetado as medidas conforme o passar do tempo.
Dados experimentais:
Experimento 4: Lei de Stefan-Boltzmann (baixa temperatura)
|
|||||
Rm (KΩ) =
|
121
|
Tm (°C) =
|
24
|
Tm (K) =
|
297
|
Temperatura máxima acima de 12°C da temperatura ambiente
|
|||||
R (ý)
|
Rad (mV)
|
T (°C)
|
Tk (K)
|
Tk4 (K4)
|
Tk4 - Tm4 (K4)
|
60900
|
1,8
|
39,124
|
312,124
|
9490944274,229
|
1710116593,229
|
63000
|
1,7
|
37,820
|
310,820
|
9333312869,988
|
1552485188,988
|
70100
|
1,4
|
33,989
|
306,989
|
8881652295,809
|
1100824614,809
|
79400
|
1,1
|
30,008
|
303,008
|
8429817454,267
|
648989773,267
|
88600
|
0,8
|
26,892
|
299,892
|
8088377365,299
|
307549684,299
|
98800
|
0,5
|
24,116
|
297,116
|
7792989860,853
|
12162179,853
|
Temperatura máxima acima de 12-15°C da temperatura ambiente
|
|||||
R (ý)
|
Rad (mV)
|
T (°C)
|
Tk (K)
|
Tk4 (K4)
|
Tk4 - Tm4 (K4)
|
55500
|
2,2
|
42,931
|
315,931
|
9962490683,758
|
2181663002,758
|
65500
|
1,6
|
36,376
|
309,376
|
9161133743,882
|
1380306062,882
|
75500
|
1,2
|
31,558
|
304,558
|
8603643157,652
|
822815476,652
|
85500
|
0,9
|
27,867
|
300,867
|
8194082830,202
|
413255149,202
|
95500
|
0,7
|
24,949
|
297,949
|
7880787018,542
|
99959337,542
|
98500
|
0,5
|
24,189
|
297,189
|
7800698705,031
|
19871024,031
|
Gráficos:
Discussão dos dados:
Como
visto anteriormente na equação de Stefan-Boltzmann, a relação entre a radiação
e a T4 é constante. Logo
os gráficos esperados devem ser uma reta, obedecendo a regra que a voltagem
produzida é proporcional a radiação detectada.
Para o experimento realização observamos que no gráfico com temperatura
máxima de 12°C acima da ambiente, a reta sofre a constante da reta decresce por
volta dos 31°C. Já no gráfico com temperatura máxima de 12-15°C acima da
ambiente, a reta sofre um decrescimento logo no inicio, mas mantem-se constante
ao longo do resto do experimento.
Assim, vimos que as medidas experimentais demostram de forma consistente
a teoria de Stefan-Boltzmann. Possui leves desvios que podem ser
ocasionados com fatores ambientes como controle da temperatura por
ar-condicionado ou mesmo alguma variável do sistema.
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